terça-feira, 23 de agosto de 2016

Irlanda 1 - Um País a Descobrir

Tínhamos há muito curiosidade de ir conhecer a Irlanda e depois de várias tentativas frustradas e de alguns adiamentos por razões conjunturais, conseguimos aproveitar as férias deste ano e passar duas semanas na terra dos celtas.

Partimos com muita curiosidade e sem ideias preconcebidas mas com a esperança de encontrar um país europeu que acolhe bem os visitantes, com paisagens bonitas, um povo alegre e bem disposto, onde se está bem e se pode viajar à vontade por todo o lado e com um nível de vida compatível com o orçamento das nossas férias. Férias descontraídas a dois, sem pressão de tempo nem compromissos de agenda, com o ritmo que a nossa vontade nos impusesse. 

Planificação
Um dos maiores prazeres que retiro de uma viagem de férias onde a intenção é descobrir um país ou uma região, é a planificação prévia da jornada. Munir-me de guias, estudar mapas, consultar a net, perceber o que vale a pena visitar, onde é obrigatório ir e assinalar os locais que não podemos perder. Planeámos por isso a viagem de forma a que tivéssemos tempo de conhecer Dublin em primeiro lugar e depois, em carro alugado, percorrer o país e visitar o que o que nos pareceu mais interessante.
A aventura começou com a marcação das viagens, reservando vôos em companhias low cost, as únicas que fazem voos directos entre Lisboa e Dublin, no caso a Ryaner na viagem de ida e a Aer Lingus na viagem de volta. Devo dizer que apesar de já ter alguma experiência em viagens aéreas foi a primeira vez que utilizamos este tipo de companhias. Não fiquei impressionado, devo confessar. Os bilhetes são aparentemente baratos mas depois tudo aquilo que um viajante habituado a viagens em companhias regulares dá por adquirido tem que pagar à parte. A bagagem, por exemplo. O problema não foi pagar pela bagagem, foi tentar adivinhar com 3 meses de antecedência,quando se compra os bilhetes pela internet, qual vai ser o peso da mala A e da mala B e pagar logo de acordo com isso. Depois os próprios lugares podem e devem ser ser "comprados" como quando escolhemos os lugares da plateia de um teatro, ou corre-se o risco de quando chegar a hora do embarque, cada um ficar em seu lado. Claro que a bordo, o conforto, tal como suspeitava, não abunda: avião todo cheio, pouco espaço na cabine para os volume de mão e para as pernas e onde até um copo de agua se faz pagar. Enfim, percebo o conceito e a utilidade da coisa mas não é definitivamente a minha praia. 
À semelhança dos vôos, o hotel em Dublin também foi marcado via Booking como habitualmente fazemos. Nas grandes cidades privilegiamos sempre a localização já que a experiência nos diz que hotel situado fora do centro representa muitas horas perdidas e gastos extra sem fim em viagens escusadas e sem interesse, São relativamente caros os hotéis em Dublin (pagámos cerca de 180€ por noite) e os quartos em geral pequenos, embora funcionais, sem atingir o patamar mínimo dos de Londres, por exemplo. Mas como tencionávamos passar muito pouco tempo no hotel, esse detalhe não pesou na hora de escolher. Ficámos num hotel na O'Connell Street, no coração da cidade e com transportes fáceis para todo lado e as principais atracções acessíveis a pé. Dublin, uma cidade fervilhante pronta a explorar

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